Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
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clayrga
Admin
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Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Admin escreveu:Lembrando que ainda estão previstos mais 2 lançamentos na Barra de verdade esse ano. Como sempre, tudo que acontece na Dubai carioca, vcs ficam sabendo aqui em primeira mão.
Um deles já está saindo do forno. Lançamento da Cyrela, em frente ao Rio Mar. Serão aptos de 120 m2, 160 m2 e 180 m2 e coberturas.
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Esse terreno maior, ao lado do que está destacado em vermelho. Aliás este último, já obras, receberá um posto de gasolina. Pelo maquinário, bate estacas e pelo tamanho do terreno, chuto que vai receber um strip mall junto ao posto, assim como fizeram no Recreio.
Novo lançamento na Barra Bonita
Voltando de viagem , bora movimentar o fórum. A região não pára e parece que a Barra Bonita é a bola da vez.
Depois do sucesso do Noir e Noir +, obras por gestão compartilhada, a Calper lançará mais um residencial na Barra Bonita com a mesma modalidade. Lindo!!!
O terreno é esse circulado em amarelo.
Wings Residences
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Será o 5º lançamento na Barra Bonita nesse segundo semestre de 2019. Ao que parece a Calper vai voltar às suas origens, com obras por Administração. Espero que ainda lance muito pelo Recreio. São empreendimentos lindos e com preços de 60% - 70% do valor de mercado.
Depois do sucesso do Noir e Noir +, obras por gestão compartilhada, a Calper lançará mais um residencial na Barra Bonita com a mesma modalidade. Lindo!!!
O terreno é esse circulado em amarelo.
Wings Residences
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Será o 5º lançamento na Barra Bonita nesse segundo semestre de 2019. Ao que parece a Calper vai voltar às suas origens, com obras por Administração. Espero que ainda lance muito pelo Recreio. São empreendimentos lindos e com preços de 60% - 70% do valor de mercado.
Alto Luxo na orla da Barra
Apogee Residence
Empreendimento com 2 unidades por andar, exclusivos apartamentos de 400 m² , em laminas e com vista panorâmica para a praia da Barra, com possibilidade de junção entre 2 apartamentos, totalizando 800 m².
* Única e Exclusiva cobertura Linear com 800 m². Alto padrão com requinte, sofisticação e localização privilegiada!
Construtora Calçada
Empreendimento com 2 unidades por andar, exclusivos apartamentos de 400 m² , em laminas e com vista panorâmica para a praia da Barra, com possibilidade de junção entre 2 apartamentos, totalizando 800 m².
* Única e Exclusiva cobertura Linear com 800 m². Alto padrão com requinte, sofisticação e localização privilegiada!
Construtora Calçada
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Admin escreveu:
Wings Residences
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Será o 5º lançamento na Barra Bonita nesse segundo semestre de 2019. Ao que parece a Calper vai voltar às suas origens, com obras por Administração. Espero que ainda lance muito pelo Recreio. São empreendimentos lindos e com preços de 60% - 70% do valor de mercado.
Mais renders:
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Os últimos lançamentos na Barra e Recreio estão dando um refresco à arquitetura carioca.
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
O número de visualizações no fórum deu um salto nesses últimos dias!
Ainda tem o Facebook. Aos poucos a gnt vai crescendo. rs
https://www.facebook.com/regiaodabarra/
Ainda tem o Facebook. Aos poucos a gnt vai crescendo. rs
https://www.facebook.com/regiaodabarra/
Ilha Pura Shopping
A Carvalho Hosken anunciou a construção de um mall em frente à Ilha Pura daqui a 18 meses, conforme reportagem postada aqui no fórum. Já havia lido em outras reportagens que a ideia era fazer um shoppping com frente para a "rua" (Av. Salvador Allende), mas com acesso livre por dentro do condomínio.
Seguem alguns renders do projeto para o mall (não sei precisar se é o que será construído):
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Tomara que seja. Achei muito bonito.
Seguem alguns renders do projeto para o mall (não sei precisar se é o que será construído):
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Tomara que seja. Achei muito bonito.
Ponte área Barra da Tijuca x São Paulo
Barra da Tijuca terá ponte aérea para São Paulo
A companhia de aviação executiva Twoflex conseguiu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar uma ponte aérea entre o aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo.
A Twoflex recebeu 14 slots (horários de voo) na pista auxiliar de Congonhas, aeroporto mais movimentado do país, na redistribuição dos horários da Avianca Brasil, feita em julho pela Anac.
A empresa vai operar a nova rota com o Cessna Grand Caravan, aeronave de pequeno porte, com capacidade de transporte de nove passageiros.
Os voos terão duração de cerca de 1h15, e a previsão de início dos voos está previsto para 28 de outubro. Serão três partidas do Rio e três de São Paulo por dia, de segunda a sexta.
A passagem de cada trecho custará a partir de R$ 550 e as vendas começam a partir de outubro, de acordo com a empresa.
Segundo a companhia, a aeronave que fará a operação deverá decolar de Jacarepaguá às 6h, às 10h50 e às 17h10. O caminho inverso será feito às 7h45, 12h40 e 19h. Serão, no máximo, 54 passageiros transportados por dia.
Para estes voos, cada passageiro poderá despachar bagagem com até 23 kg e embarcar com uma mala de mão com até 10 kg.
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Quem sabe não é o primeiro passo para uma operação realmente comercial, com aeronaves maiores.
A companhia de aviação executiva Twoflex conseguiu autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar uma ponte aérea entre o aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo.
A Twoflex recebeu 14 slots (horários de voo) na pista auxiliar de Congonhas, aeroporto mais movimentado do país, na redistribuição dos horários da Avianca Brasil, feita em julho pela Anac.
A empresa vai operar a nova rota com o Cessna Grand Caravan, aeronave de pequeno porte, com capacidade de transporte de nove passageiros.
Os voos terão duração de cerca de 1h15, e a previsão de início dos voos está previsto para 28 de outubro. Serão três partidas do Rio e três de São Paulo por dia, de segunda a sexta.
A passagem de cada trecho custará a partir de R$ 550 e as vendas começam a partir de outubro, de acordo com a empresa.
Segundo a companhia, a aeronave que fará a operação deverá decolar de Jacarepaguá às 6h, às 10h50 e às 17h10. O caminho inverso será feito às 7h45, 12h40 e 19h. Serão, no máximo, 54 passageiros transportados por dia.
Para estes voos, cada passageiro poderá despachar bagagem com até 23 kg e embarcar com uma mala de mão com até 10 kg.
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Quem sabe não é o primeiro passo para uma operação realmente comercial, com aeronaves maiores.
Ocupação hoteleira na região
Às vésperas do Rock in Rio, hotéis da Barra comemoram ocupação máxima
Estabelecimentos como Vogue Square Fashion Hotel, Courtyard e Residence Inn e LSH já não tem mais vagas
RIO — De acordo com estimativa da Riotur, mais de 700 mil pessoas passarão pelo Parque Olímpico , na Barra, ao longo dos sete dias de Rock in Rio . Destas, 420 mil devem ser turistas . E eles já movimentam a economia da cidade: vários hotéis no entorno do local do evento estão com as reservas esgotadas para os dias do festival.
A duas semanas do início da maratona de shows, não há mais vagas em estabelecimentos como o Courtyard e Residence Inn by Marriott, localizado a alguns metros da entrada do Parque Olímpico, na Abelardo Bueno, e o Vogue Square Fashion Hotel By Lenny Niemeyer, na Avenida das Américas. Na orla do Recreio, o CDesign também não tem mais quartos disponíveis.
Localizado na Praia do Pepê, o hotel Praia Linda também está com ocupação máxima nos dois fins de semana do Rock in Rio. O panorama é o mesmo no Hotel LSH, na altura da Praça do Ó.
De frente para o Parque Olímpico, o Venit Hotéis, que compreende o Venit Mio e o Venit Barra Hotel, é um dos mais procurados no festival. Mais de 80% dos seus 212 quartos, com tarifas a partir de R$ 1.495, já estão negociados. Segundo a direção, o público vem principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e do exterior
— A entrada do Rock in Rio é mais próxima da entrada do hotel do que de qualquer palco. E isto é um diferencial. Já estamos com 83% a 92% de ocupação, dependendo do dia — revela Henrique de Abreu, assistente de diretoria do Venit Hotéis, que aposta na negociação de todos os quartos até o início do festival.
Das sete datas com shows programados, duas, 28 de setembro e 5 de outubro, já estão com 100% de ocupação no Laghetto Stilo Barra Rio. As outras seis têm números acima dos 75%. O Hotel Grand Mercure, na Salvador Allende, está quase lotado. No Hilton Barra, a perspectiva é que a ocupação supere a da edição passada do Rock in Rio. Para a primeira semana, 87% dos quartos já estão ocupados. Para a segunda, 93%.
De acordo com Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio (ABIH-RJ), o calendário forte, com eventos como o Rock in Rio, a Bienal do Livro e a Game XP, vem sendo responsável pela recuperação do setor hoteleiro na cidade.
— Este ano tivemos uma recuperação mês a mês, com alta de 10% a 15% sobre o mesmo período do ano anterior. Quando você tem um calendário forte, ele se sobrepõe aos problemas conhecidos da cidade — diz Lopes, destacando a importância do Rock in Rio não apenas para o entorno. — A Barra é priorizada pela localidade, mas a Zona Sul, principalmente no segundo fim de semana do evento, também está com os hotéis bem cheios. A gente queria ter um Rock in Rio por mês.
https://oglobo.globo.com/rio/bairros/as-vesperas-do-rock-in-rio-hoteis-da-barra-comemoram-ocupacao-maxima-23942089
Estabelecimentos como Vogue Square Fashion Hotel, Courtyard e Residence Inn e LSH já não tem mais vagas
RIO — De acordo com estimativa da Riotur, mais de 700 mil pessoas passarão pelo Parque Olímpico , na Barra, ao longo dos sete dias de Rock in Rio . Destas, 420 mil devem ser turistas . E eles já movimentam a economia da cidade: vários hotéis no entorno do local do evento estão com as reservas esgotadas para os dias do festival.
A duas semanas do início da maratona de shows, não há mais vagas em estabelecimentos como o Courtyard e Residence Inn by Marriott, localizado a alguns metros da entrada do Parque Olímpico, na Abelardo Bueno, e o Vogue Square Fashion Hotel By Lenny Niemeyer, na Avenida das Américas. Na orla do Recreio, o CDesign também não tem mais quartos disponíveis.
Localizado na Praia do Pepê, o hotel Praia Linda também está com ocupação máxima nos dois fins de semana do Rock in Rio. O panorama é o mesmo no Hotel LSH, na altura da Praça do Ó.
De frente para o Parque Olímpico, o Venit Hotéis, que compreende o Venit Mio e o Venit Barra Hotel, é um dos mais procurados no festival. Mais de 80% dos seus 212 quartos, com tarifas a partir de R$ 1.495, já estão negociados. Segundo a direção, o público vem principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e do exterior
— A entrada do Rock in Rio é mais próxima da entrada do hotel do que de qualquer palco. E isto é um diferencial. Já estamos com 83% a 92% de ocupação, dependendo do dia — revela Henrique de Abreu, assistente de diretoria do Venit Hotéis, que aposta na negociação de todos os quartos até o início do festival.
Das sete datas com shows programados, duas, 28 de setembro e 5 de outubro, já estão com 100% de ocupação no Laghetto Stilo Barra Rio. As outras seis têm números acima dos 75%. O Hotel Grand Mercure, na Salvador Allende, está quase lotado. No Hilton Barra, a perspectiva é que a ocupação supere a da edição passada do Rock in Rio. Para a primeira semana, 87% dos quartos já estão ocupados. Para a segunda, 93%.
De acordo com Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio (ABIH-RJ), o calendário forte, com eventos como o Rock in Rio, a Bienal do Livro e a Game XP, vem sendo responsável pela recuperação do setor hoteleiro na cidade.
— Este ano tivemos uma recuperação mês a mês, com alta de 10% a 15% sobre o mesmo período do ano anterior. Quando você tem um calendário forte, ele se sobrepõe aos problemas conhecidos da cidade — diz Lopes, destacando a importância do Rock in Rio não apenas para o entorno. — A Barra é priorizada pela localidade, mas a Zona Sul, principalmente no segundo fim de semana do evento, também está com os hotéis bem cheios. A gente queria ter um Rock in Rio por mês.
https://oglobo.globo.com/rio/bairros/as-vesperas-do-rock-in-rio-hoteis-da-barra-comemoram-ocupacao-maxima-23942089
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Mais fotos do empreendimento:
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Esses lançamentos da Calper com obras por Administração estão ocorrendo direto na Sawala. Sem stands. O Wings já foi mais de 50% vendido. Vai ser outro sucesso da Calper.
Se continuar assim, nessa onda de 100% vendido dá pra lançar um por mês.
Última edição por Admin em Qua Set 18, 2019 5:06 pm, editado 1 vez(es)
Ainda pelo Recreio...
Não sei se haverá algum lançamento neste terreno na praia do Recreio. Depois da construção do Oceana, esse é o maior terreno disponível hoje neste trecho (tirando a Praia do Pontal e Praia da Macumba). Não sei se pelo tamanho, conseguiriam erguer um prédio de 6 andares (como ocorreu com o Hotel CDesign e o Oceana).
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Aí seria laçado o Dubai Exclusive, da construtora Ben Fort antes dela falir. O terreno permanece sem nada, mas pintaram o muro e estão colocando estruturas que parecem ser para outdoor. Vamos esperar...
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Cercaram essa casa na esquina Av. Gláucio Gil com Rua Clóvis Salgado. Colocaram uma placa de licença de obra (não vi se para demolição ou subir algum prédio).
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Aí seria laçado o Dubai Exclusive, da construtora Ben Fort antes dela falir. O terreno permanece sem nada, mas pintaram o muro e estão colocando estruturas que parecem ser para outdoor. Vamos esperar...
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Cercaram essa casa na esquina Av. Gláucio Gil com Rua Clóvis Salgado. Colocaram uma placa de licença de obra (não vi se para demolição ou subir algum prédio).
Sistema Lagunar
Biólogo quer dinheiro da Lava-Jato para o sistema lagunar da Baixada de Jacarepaguá
Mario Moscatelli enviou documento à Justiça pedindo recursos
Uma das fotos da Lagoa da Tijuca do dossiê enviado ao juiz Marcelo Bretas
RIO — A notícia de que parte do dinheiro recuperado por acordos de colaboração ou leniência na Operação Lava-Jato poderia ser usada para terminar as obras da estação Gávea do metrô, pedido feito pelo governador Wilson Witzel ao juiz Marcelo Bretas , da 7ª Vara Federal Criminal, incentivou o biólogo Mario Moscatelli a levar outra reivindicação ao poder público. Ele enviou um documento a autoridades estaduais e municipais solicitando recursos para a recuperação do sistema lagunar da Baixada de Jacarepaguá , projeto que constava do caderno de encargos da Rio-2016.
— Os R$ 660 milhões que deveriam ter sido usados nas obras das lagoas levaram um fim desconhecido. Então, uso a mesma lógica do metrô. Enviei um documento à Justiça Federal, aos cuidados do juiz Marcelo Bretas, para expor a situação gravíssima do sistema lagunar — diz o ambientalista.
O documento reúne imagens feitas entre 2017 e 2019 pelo projeto Olho Verde, em que Moscatelli sobrevoa áreas costeiras e faz registros das que estão em degradação . No texto, ele ressalta o crescimento desordenado e a falta de saneamento na região.
Em resposta ao biólogo, a 7ª Vara Federal Criminal informou que encaminhou o dossiê ao Ministério Público Federal.
— Tento alertar as autoridades sobre um problema que vem se agravando. Enviei o aviso a todas a que eu tinha acesso, no município, no estado e na União. Agora é esperar que não tenha de acontecer mais uma tragédia para que as pessoas que têm poder se mexam — diz Moscatelli.
https://oglobo.globo.com/rio/bairros/biologo-quer-dinheiro-da-lava-jato-para-sistema-lagunar-da-baixada-de-jacarepagua-23955271
Mario Moscatelli enviou documento à Justiça pedindo recursos
Uma das fotos da Lagoa da Tijuca do dossiê enviado ao juiz Marcelo Bretas
RIO — A notícia de que parte do dinheiro recuperado por acordos de colaboração ou leniência na Operação Lava-Jato poderia ser usada para terminar as obras da estação Gávea do metrô, pedido feito pelo governador Wilson Witzel ao juiz Marcelo Bretas , da 7ª Vara Federal Criminal, incentivou o biólogo Mario Moscatelli a levar outra reivindicação ao poder público. Ele enviou um documento a autoridades estaduais e municipais solicitando recursos para a recuperação do sistema lagunar da Baixada de Jacarepaguá , projeto que constava do caderno de encargos da Rio-2016.
— Os R$ 660 milhões que deveriam ter sido usados nas obras das lagoas levaram um fim desconhecido. Então, uso a mesma lógica do metrô. Enviei um documento à Justiça Federal, aos cuidados do juiz Marcelo Bretas, para expor a situação gravíssima do sistema lagunar — diz o ambientalista.
O documento reúne imagens feitas entre 2017 e 2019 pelo projeto Olho Verde, em que Moscatelli sobrevoa áreas costeiras e faz registros das que estão em degradação . No texto, ele ressalta o crescimento desordenado e a falta de saneamento na região.
Em resposta ao biólogo, a 7ª Vara Federal Criminal informou que encaminhou o dossiê ao Ministério Público Federal.
— Tento alertar as autoridades sobre um problema que vem se agravando. Enviei o aviso a todas a que eu tinha acesso, no município, no estado e na União. Agora é esperar que não tenha de acontecer mais uma tragédia para que as pessoas que têm poder se mexam — diz Moscatelli.
https://oglobo.globo.com/rio/bairros/biologo-quer-dinheiro-da-lava-jato-para-sistema-lagunar-da-baixada-de-jacarepagua-23955271
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Uau, muitas atualizações no fórum, parabéns pelo trabalho "Admin"....
A Barra está voltando a crescer.
Tem novidades sobre a obra que vão fazer ali na Estrada do Rio Morto? Os moradores das Vargens realizaram uma passeata no dia 07/09 exigindo melhorias para o local, foi muita gente por sinal.
A Barra está voltando a crescer.
Tem novidades sobre a obra que vão fazer ali na Estrada do Rio Morto? Os moradores das Vargens realizaram uma passeata no dia 07/09 exigindo melhorias para o local, foi muita gente por sinal.
clayrga- Mensagens : 53
Data de inscrição : 10/06/2019
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Templo Rio de Janeiro
Está ficando quase pronto o Templo Mórmon, próximo ao campo de golfe na Barra.
Esta imagem é a parte interna do Templo de Payson, Utah. E a do Templo do Rio de Janeiro é tão linda quanto. Durante a visitação pública que será realizada após a construção finalizada, pessoas de todas as idades e religiões podem visitar o templo e entrar nele."
Esta imagem é a parte interna do Templo de Payson, Utah. E a do Templo do Rio de Janeiro é tão linda quanto. Durante a visitação pública que será realizada após a construção finalizada, pessoas de todas as idades e religiões podem visitar o templo e entrar nele."
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Admin escreveu:Não sei se haverá algum lançamento neste terreno na praia do Recreio. Depois da construção do Oceana, esse é o maior terreno disponível hoje neste trecho (tirando a Praia do Pontal e Praia da Macumba). Não sei se pelo tamanho, conseguiriam erguer um prédio de 6 andares (como ocorreu com o Hotel CDesign e o Oceana).
Sunset Beach Residence
O empreendimento
Um diferenciado empreendimento , muito luxo e requinte , composto de apenas 30 unidades de 3 quartos sendo 2 suítes.
Venha morar em um empreendimento exclusivo em frente à praia.
Lazer:
Academia
Hidro
Sauna
Salão de Festas
Brinquedoteca
Espaço Kids
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
clayrga escreveu:Uau, muitas atualizações no fórum, parabéns pelo trabalho "Admin"....
A Barra está voltando a crescer.
Tem novidades sobre a obra que vão fazer ali na Estrada do Rio Morto? Os moradores das Vargens realizaram uma passeata no dia 07/09 exigindo melhorias para o local, foi muita gente por sinal.
Não estou sabendo de nada.
Lançamento da Avanço na Barra Bonita
Última edição por Admin em Seg Set 30, 2019 8:02 pm, editado 1 vez(es)
Prédios no Joá
Prefeitura propõe liberação de prédios de quatro andares no Costão do Joá
Medida consta em proposta apresentada ao Conselho Municipal de Políticas Urbanas que será analisada pela Câmara de Vereadores
RIO - Uma proposta apresentada pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) na última quinta-feira ao Conselho Municipal de Políticas Urbanas (Compur), órgão consultivo com representantes da sociedade civil, abre a possibilidade de erguer prédios de quatro pavimentos (incluindo a cobertura) no costão rochoso do Joá , situado próximo à praia do Pepino, em São Conrado , e outras partes da encosta. Além da medida, o texto também propõe uma mudança de perfil nas principais vias do bairro do Joá. A prefeitura estuda enviar a proposta para análise da Câmara dos Vereadores.
Especialistas ouvidos pelo GLOBO apontam possíveis impactos da proposta. Os principais seriam urbanísticos (pelo adensamento da região) e ambiental, porque o bairro fica na área de influência da Pedra da Gávea, monumento natural protegido pelo Iphan. Hoje, no Joá, as regras atuais só permitem construir casas de até três andares. Além de prédios residenciais, a apresentação no Compur deixou em aberto a possibilidade desses prédios terem uso comercial.
As propostas serão apresentadas oficialmente em uma audiência pública da prefeitura na próxima quinta-feira no clube Costa Brava, às 19h. Na reunião, moradores de São Conrado e do Joá pretendem entregar um abaixo assinado com críticas sobre as propostas para os dois bairros. Com base em dispositivos da Lei Orgânica, eles vão pedir a suspensão da tramitação das propostas enquanto não forem apresentados estudos e o impacto de vizinhança e ambiental relativos aos projetos. Já a audiência pública sobre as alterações propostas pelo município para São Conrado será no dia 10 no Teatro do Fashion Mall.
Na opinião dos moradores, uma dos principais efeitos colaterais da adoção da proposta seria o impacto viário do projeto, já que o principal acesso ao bairro (pela Estrada do Joá) é íngreme, cheio de curvas e também serve de rota alternativa para chegar à Barra da Tijuca.
Na apresentação para o Compur, a própria SMU não esconde a preocupação com o impacto no trânsito. Ao explicarem as alterações propostas para a Estrada do Joá, os técnicos exibiram um slide alertando que "todas as atividades deverão dispor de estacionamento, com número adequado de vagas".
Possibilidade de mudança de regras já se reflete em oferta de terrenos
A pôlemica gerada pela nova proposta da prefeitura parece já se refletir no mercado imobiliário da região. No domingo, uma casa de 160 metros quadrados, com três quartos, três banheiros e vista para o mar na rua professor Júlio Lohman era oferecida em um site especializado por R$ 2,1 milhões. O anunciante informava, em texto atualizado naquele dia, que a área total edificada poderia ser ampliada em mais de quatro vezes, devido às mudanças de zoneamento que estão em estudos na prefeitura.
“Este imóvel pode ser uma das melhores soluções para quem quer construir (demolir e reconstruir) pois a casa possui habite-se. O terreno mede 800 metros quadrados", escreveu o corretor.
— A questão é o adensamento. Pela proposta, poderemos ter várias famílias morando mesmo terreno onde hoje só pode ter uma casa. Qual impacto disso, se, ao invés de uma casa, puder ter vários apartamentos com 35 metros quadrados? Se a lei for aprovada, todos os terrenos valerão muito mais. Será uma corrida maluca das construturas para comprar. Em pouco tempo, não sobrará mais uma única casa ali — critica a arquiteta Rose Compans consultora de Urbanismo da Federação das Associações de Moradores do Rio (FAM-Rio).
Já os empresários do setor imobiliário se dividem com a relação à mudança. O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobliário (Ademi), Claudio Hermolim, defende a alteração. Para ele, a implantação da proposta permitirá uma melhor ocupação do Joá:
— O Rio tem uma paisagem exuberante. Existe demanda por morar em lugares mais altos e vista privilegiada. O problema é que hoje, por questões de segurança e custos de manutenção, é difícil viver em casas. Apartamentos têm um preço mais acessível. Não há risco de descaracterização do bairro, porque a arquitetura brasileira é muito criativa, além da mudança afastar o risco de favelização da região — disse Hermolim.
Já o presidente da Patrimóvel, Rubens Vasconcellos, disse que não consegue conceber o bairro do Joá com prédios:
— Permitir prédios como uma forma de cinturão para o avanço de favelas, como está propondo a prefeitura para a Avenida Niemeyer, é legítimo. Mas não consigo conceber o Joá como multifamiliar. Lá a situação é diferente, não tem nem sinal de expansão de comunidades. Tradicionalmente, esse é um bairro de casas — acrescentou Vasconcellos.
O advogado e ambientalista Rogrio Zouein, do Grupo Ação Ecológica (GAE), observou, que, se, por um lado, realmente caiu a procura de casas, por outro lado, qualquer alteração urbanística só poderia ser proposta após estudos prévios do impacto ambiental e paisagístico.
— Mais construções representam mais adensamento — disse Zouein.
O diplomata e ambientalista Pedro Cunha de Menezes pondera que a proximidade dos terrenos com a Pedra da Gávea pode exigir manifestações prévias do Instituto Chico Mendes e do Iphan antes da emissão de licenças de obras.
Mudanças não se limitam a São Conrado
Os planos da prefeitura para alterar as regras de construção na cidade não se limitam a liberar mais prédios em São Conrado (inclusive em trechos da Avenida Niemeyer). Eles também incluem a permissão para que hotéis se transformem em apart-hotéis na região portuária e autorização para criação de um novo empreendimento imobiliário no buraco do Lume, no Centro.
Em nota, a SMU argumentou que as propostas para o bairro ainda não são definitivas e estão em fase de discussão com os moradores. Segundo a prefeitura, as principais mudanças de padrões urbanístico ocorreriam na Estrada do Joá. Segundo a prefeitura, as propostas atendem a uma demanda da própria população, devido a existência de casas abandonadas no bairro. Boa parte das ruas internas não teriam as regras de construção alteradas.
"Quanto ao alcance das transformações, consideramos que correspondam inicialmente aos imóveis atualmente desocupados", diz a nota.
Sobre a liberação de prédios multifamiliares na encosta próxima a praia do Pepino, a prefeitura argumentou que já é permitido construir casas no local. E um dos objetivos foi dar melhor aproveitamento ao terreno, que já sofreu com invasões.
Medida consta em proposta apresentada ao Conselho Municipal de Políticas Urbanas que será analisada pela Câmara de Vereadores
RIO - Uma proposta apresentada pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) na última quinta-feira ao Conselho Municipal de Políticas Urbanas (Compur), órgão consultivo com representantes da sociedade civil, abre a possibilidade de erguer prédios de quatro pavimentos (incluindo a cobertura) no costão rochoso do Joá , situado próximo à praia do Pepino, em São Conrado , e outras partes da encosta. Além da medida, o texto também propõe uma mudança de perfil nas principais vias do bairro do Joá. A prefeitura estuda enviar a proposta para análise da Câmara dos Vereadores.
Especialistas ouvidos pelo GLOBO apontam possíveis impactos da proposta. Os principais seriam urbanísticos (pelo adensamento da região) e ambiental, porque o bairro fica na área de influência da Pedra da Gávea, monumento natural protegido pelo Iphan. Hoje, no Joá, as regras atuais só permitem construir casas de até três andares. Além de prédios residenciais, a apresentação no Compur deixou em aberto a possibilidade desses prédios terem uso comercial.
As propostas serão apresentadas oficialmente em uma audiência pública da prefeitura na próxima quinta-feira no clube Costa Brava, às 19h. Na reunião, moradores de São Conrado e do Joá pretendem entregar um abaixo assinado com críticas sobre as propostas para os dois bairros. Com base em dispositivos da Lei Orgânica, eles vão pedir a suspensão da tramitação das propostas enquanto não forem apresentados estudos e o impacto de vizinhança e ambiental relativos aos projetos. Já a audiência pública sobre as alterações propostas pelo município para São Conrado será no dia 10 no Teatro do Fashion Mall.
Na opinião dos moradores, uma dos principais efeitos colaterais da adoção da proposta seria o impacto viário do projeto, já que o principal acesso ao bairro (pela Estrada do Joá) é íngreme, cheio de curvas e também serve de rota alternativa para chegar à Barra da Tijuca.
Na apresentação para o Compur, a própria SMU não esconde a preocupação com o impacto no trânsito. Ao explicarem as alterações propostas para a Estrada do Joá, os técnicos exibiram um slide alertando que "todas as atividades deverão dispor de estacionamento, com número adequado de vagas".
Possibilidade de mudança de regras já se reflete em oferta de terrenos
A pôlemica gerada pela nova proposta da prefeitura parece já se refletir no mercado imobiliário da região. No domingo, uma casa de 160 metros quadrados, com três quartos, três banheiros e vista para o mar na rua professor Júlio Lohman era oferecida em um site especializado por R$ 2,1 milhões. O anunciante informava, em texto atualizado naquele dia, que a área total edificada poderia ser ampliada em mais de quatro vezes, devido às mudanças de zoneamento que estão em estudos na prefeitura.
“Este imóvel pode ser uma das melhores soluções para quem quer construir (demolir e reconstruir) pois a casa possui habite-se. O terreno mede 800 metros quadrados", escreveu o corretor.
— A questão é o adensamento. Pela proposta, poderemos ter várias famílias morando mesmo terreno onde hoje só pode ter uma casa. Qual impacto disso, se, ao invés de uma casa, puder ter vários apartamentos com 35 metros quadrados? Se a lei for aprovada, todos os terrenos valerão muito mais. Será uma corrida maluca das construturas para comprar. Em pouco tempo, não sobrará mais uma única casa ali — critica a arquiteta Rose Compans consultora de Urbanismo da Federação das Associações de Moradores do Rio (FAM-Rio).
Já os empresários do setor imobiliário se dividem com a relação à mudança. O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobliário (Ademi), Claudio Hermolim, defende a alteração. Para ele, a implantação da proposta permitirá uma melhor ocupação do Joá:
— O Rio tem uma paisagem exuberante. Existe demanda por morar em lugares mais altos e vista privilegiada. O problema é que hoje, por questões de segurança e custos de manutenção, é difícil viver em casas. Apartamentos têm um preço mais acessível. Não há risco de descaracterização do bairro, porque a arquitetura brasileira é muito criativa, além da mudança afastar o risco de favelização da região — disse Hermolim.
Já o presidente da Patrimóvel, Rubens Vasconcellos, disse que não consegue conceber o bairro do Joá com prédios:
— Permitir prédios como uma forma de cinturão para o avanço de favelas, como está propondo a prefeitura para a Avenida Niemeyer, é legítimo. Mas não consigo conceber o Joá como multifamiliar. Lá a situação é diferente, não tem nem sinal de expansão de comunidades. Tradicionalmente, esse é um bairro de casas — acrescentou Vasconcellos.
O advogado e ambientalista Rogrio Zouein, do Grupo Ação Ecológica (GAE), observou, que, se, por um lado, realmente caiu a procura de casas, por outro lado, qualquer alteração urbanística só poderia ser proposta após estudos prévios do impacto ambiental e paisagístico.
— Mais construções representam mais adensamento — disse Zouein.
O diplomata e ambientalista Pedro Cunha de Menezes pondera que a proximidade dos terrenos com a Pedra da Gávea pode exigir manifestações prévias do Instituto Chico Mendes e do Iphan antes da emissão de licenças de obras.
Mudanças não se limitam a São Conrado
Os planos da prefeitura para alterar as regras de construção na cidade não se limitam a liberar mais prédios em São Conrado (inclusive em trechos da Avenida Niemeyer). Eles também incluem a permissão para que hotéis se transformem em apart-hotéis na região portuária e autorização para criação de um novo empreendimento imobiliário no buraco do Lume, no Centro.
Em nota, a SMU argumentou que as propostas para o bairro ainda não são definitivas e estão em fase de discussão com os moradores. Segundo a prefeitura, as principais mudanças de padrões urbanístico ocorreriam na Estrada do Joá. Segundo a prefeitura, as propostas atendem a uma demanda da própria população, devido a existência de casas abandonadas no bairro. Boa parte das ruas internas não teriam as regras de construção alteradas.
"Quanto ao alcance das transformações, consideramos que correspondam inicialmente aos imóveis atualmente desocupados", diz a nota.
Sobre a liberação de prédios multifamiliares na encosta próxima a praia do Pepino, a prefeitura argumentou que já é permitido construir casas no local. E um dos objetivos foi dar melhor aproveitamento ao terreno, que já sofreu com invasões.
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
A maquete do empreendimento:
https://www.facebook.com/RPbrokerRJ/videos/495437047945109/
Park View Barra Bonita
Fizeram um stand bem grande, com um andaime elevado para os compradores terem a vista da praça de Barra Bonita:
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Que bom que desistiram da ideia de seguir a linha Now Smart. São blocões pesados, sofríveis...
Última edição por Admin em Qui Out 10, 2019 4:18 pm, editado 2 vez(es)
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Estácio investirá R$ 32 milhões em campus de medicina, o curso da moda
A novidade marca uma nova fase de crescimento do grupo Estácio, que em julho mudou de nome e de estratégia de expansão
A Estácio, rebatizada de Yduqs, acaba de anunciar seu maior investimento em um único campus. A empresa de educação irá aplicar 32 milhões de reais em um novo campus de Medicina no Rio de Janeiro. A novidade marca uma nova fase do grupo Estácio, que em julho mudou de nome e de estratégia de expansão, e chega em um momento de crescimento dos cursos de medicina no Brasil.
O novo projeto da Yduqs será construído no shopping Città América, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A expectativa é que o novo campus, com capacidade para 1.200 mil alunos de graduação de Medicina e 600 de Odontologia, seja inaugurado no primeiro semestre letivo de 2020.
O investimento será apenas em instalações e equipamentos, uma vez que a estrutura do prédio já está pronta. Com foco em tecnologia, além dos laboratórios de anatomia, a unidade contará também com realidade virtual de técnica cirúrgica. Os alunos terão ainda um núcleo para o treinamento de atendimento pré-hospitalar, com acesso para entrada de ambulâncias.
Para os alunos dos últimos anos do curso, a Estácio lançará um aplicativo que os acompanhará durante sua jornada acadêmica, especialmente nos estágios. O grupo desenvolveu conteúdo próprio para o aplicativo e estabeleceu parcerias com empresas como a startup e EdTech Jaleko.com, e com centros de saúde brasileiros de excelência, como o Hospital Albert Einstein.
Além disso, a Estácio será a primeira Universidade do Estado do Rio de Janeiro a implantar um Centro Internacional de Treinamento da American Heart Association (AHA), um órgão americano que desde 1961 desenvolve os protocolos de atendimento a pacientes vítimas de emergências cardiovasculares. Para que possa difundir os protocolos e impactar os serviços médicos locais, AHA precisa de polos ou centros de treinamento distribuídos pelo mundo, como o novo campus da Estácio.
Com mais de 3.800, a Yduqs tem oito campi dedicados ao curso de medicina em operação e a previsão é chegar a 12 unidades no próximo ano.
“O curso de medicina é muito sensível, pois tem um custo de operação incomparável a qualquer outro. Ter um projeto pedagógico único e consolidado nos facilita muito, mas expandimos com muito cuidado pois os investimentos são muito altos e reverter uma situação negativa não é trivial. Mas estamos muito animados com o que estamos construindo e vemos essa área como um vetor importante para o nosso futuro”, diz Silvio Pessanha Neto, diretor nacional de Medicina da Estácio, em entrevista por e-mail.
Mudança de estratégia
O anúncio chega em um momento de mudança de estratégia da Estácio, que mudou seu nome para Yduqs em julho deste ano. A companhia voltou a comprar após três anos, depois que uma frustrada união com a maior concorrente, a Kroton, foi vetada pelo Cade, o conselho de defesa da concorrência.
Ela anunciou, em setembro, a aquisição da Sociedade de Ensino Superior Toledo (UniToledo), sediada em Araçatuba, no interior de São Paulo, e com 5.300 alunos. A Yduqs pagará 102,5 milhões de reais pela compra. Pela primeira vez, o grupo irá manter a marca da empresa adquirida. A Estácio sempre apostou no valor de sua própria marca nacional para trazer unidade. Agora, sob novo nome, essa estratégia também irá mudar.
A aposta da Yduqs em um campus de medicina também faz parte de uma tendência de crescimento e sofisticação dos cursos de medicina. Apesar das mensalidades altas, milhares de alunos optam pelo curso por conta dos salários atraentes e da falta de profissionais no mercado.
De 2003 a 2018, foram criados mais de 178 cursos de medicina no Brasil, segundo o MEC. Mesmo tendo apenas 1,5% do volume de alunos em cursos de graduação no país, as faculdades de medicina respondem por 14,2% da receita.
De 2012 a 2017, o faturamento da graduação em medicina no país cresceu 78%, ante 30% de todos os cursos de ensino superior privado. O valor da mensalidade de medicina, cuja média foi de 7.124 reais em 2017, quase dez vezes a média de toda a graduação privada, subiu 29% nos últimos cinco anos, ante 8% da média geral.
Há até estreias na bolsa de empresas do setor. A Afya, grupo brasileiro de educação médica, fez sua oferta pública inicial de ações em julho deste ano, na bolsa americana Nasdaq. A Afya, desconhecida do grande público, foi concebida pelo atual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, quando ele era sócio da Bozano Investimentos.
No Brasil, o grupo está presente em oito estados e tem mais de 36 mil alunos, a maioria na graduação. A empresa pretende usar os recursos para comprar escolas, entrar em novos mercados e desenvolver produtos. Além de programas tradicionais de graduação, a Afya oferece educação médica continuada por meio de canais digitais e físicos.
_____________________________
Lembrando que após a reforma da fachada, o antigo Citta America, hoje rebatizado de Citta Office Mall, ficará assim:
A novidade marca uma nova fase de crescimento do grupo Estácio, que em julho mudou de nome e de estratégia de expansão
A Estácio, rebatizada de Yduqs, acaba de anunciar seu maior investimento em um único campus. A empresa de educação irá aplicar 32 milhões de reais em um novo campus de Medicina no Rio de Janeiro. A novidade marca uma nova fase do grupo Estácio, que em julho mudou de nome e de estratégia de expansão, e chega em um momento de crescimento dos cursos de medicina no Brasil.
O novo projeto da Yduqs será construído no shopping Città América, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A expectativa é que o novo campus, com capacidade para 1.200 mil alunos de graduação de Medicina e 600 de Odontologia, seja inaugurado no primeiro semestre letivo de 2020.
O investimento será apenas em instalações e equipamentos, uma vez que a estrutura do prédio já está pronta. Com foco em tecnologia, além dos laboratórios de anatomia, a unidade contará também com realidade virtual de técnica cirúrgica. Os alunos terão ainda um núcleo para o treinamento de atendimento pré-hospitalar, com acesso para entrada de ambulâncias.
Para os alunos dos últimos anos do curso, a Estácio lançará um aplicativo que os acompanhará durante sua jornada acadêmica, especialmente nos estágios. O grupo desenvolveu conteúdo próprio para o aplicativo e estabeleceu parcerias com empresas como a startup e EdTech Jaleko.com, e com centros de saúde brasileiros de excelência, como o Hospital Albert Einstein.
Além disso, a Estácio será a primeira Universidade do Estado do Rio de Janeiro a implantar um Centro Internacional de Treinamento da American Heart Association (AHA), um órgão americano que desde 1961 desenvolve os protocolos de atendimento a pacientes vítimas de emergências cardiovasculares. Para que possa difundir os protocolos e impactar os serviços médicos locais, AHA precisa de polos ou centros de treinamento distribuídos pelo mundo, como o novo campus da Estácio.
Com mais de 3.800, a Yduqs tem oito campi dedicados ao curso de medicina em operação e a previsão é chegar a 12 unidades no próximo ano.
“O curso de medicina é muito sensível, pois tem um custo de operação incomparável a qualquer outro. Ter um projeto pedagógico único e consolidado nos facilita muito, mas expandimos com muito cuidado pois os investimentos são muito altos e reverter uma situação negativa não é trivial. Mas estamos muito animados com o que estamos construindo e vemos essa área como um vetor importante para o nosso futuro”, diz Silvio Pessanha Neto, diretor nacional de Medicina da Estácio, em entrevista por e-mail.
Mudança de estratégia
O anúncio chega em um momento de mudança de estratégia da Estácio, que mudou seu nome para Yduqs em julho deste ano. A companhia voltou a comprar após três anos, depois que uma frustrada união com a maior concorrente, a Kroton, foi vetada pelo Cade, o conselho de defesa da concorrência.
Ela anunciou, em setembro, a aquisição da Sociedade de Ensino Superior Toledo (UniToledo), sediada em Araçatuba, no interior de São Paulo, e com 5.300 alunos. A Yduqs pagará 102,5 milhões de reais pela compra. Pela primeira vez, o grupo irá manter a marca da empresa adquirida. A Estácio sempre apostou no valor de sua própria marca nacional para trazer unidade. Agora, sob novo nome, essa estratégia também irá mudar.
A aposta da Yduqs em um campus de medicina também faz parte de uma tendência de crescimento e sofisticação dos cursos de medicina. Apesar das mensalidades altas, milhares de alunos optam pelo curso por conta dos salários atraentes e da falta de profissionais no mercado.
De 2003 a 2018, foram criados mais de 178 cursos de medicina no Brasil, segundo o MEC. Mesmo tendo apenas 1,5% do volume de alunos em cursos de graduação no país, as faculdades de medicina respondem por 14,2% da receita.
De 2012 a 2017, o faturamento da graduação em medicina no país cresceu 78%, ante 30% de todos os cursos de ensino superior privado. O valor da mensalidade de medicina, cuja média foi de 7.124 reais em 2017, quase dez vezes a média de toda a graduação privada, subiu 29% nos últimos cinco anos, ante 8% da média geral.
Há até estreias na bolsa de empresas do setor. A Afya, grupo brasileiro de educação médica, fez sua oferta pública inicial de ações em julho deste ano, na bolsa americana Nasdaq. A Afya, desconhecida do grande público, foi concebida pelo atual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, quando ele era sócio da Bozano Investimentos.
No Brasil, o grupo está presente em oito estados e tem mais de 36 mil alunos, a maioria na graduação. A empresa pretende usar os recursos para comprar escolas, entrar em novos mercados e desenvolver produtos. Além de programas tradicionais de graduação, a Afya oferece educação médica continuada por meio de canais digitais e físicos.
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Lembrando que após a reforma da fachada, o antigo Citta America, hoje rebatizado de Citta Office Mall, ficará assim:
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Admin escreveu:Admin escreveu:Lembrando que ainda estão previstos mais 2 lançamentos na Barra de verdade esse ano. Como sempre, tudo que acontece na Dubai carioca, vcs ficam sabendo aqui em primeira mão.
Um deles já está saindo do forno. Lançamento da Cyrela, em frente ao Rio Mar. Serão aptos de 120 m2, 160 m2 e 180 m2 e coberturas.
^^^^
Esse terreno maior, ao lado do que está destacado em vermelho. Aliás este último, já obras, receberá um posto de gasolina. Pelo maquinário, bate estacas e pelo tamanho do terreno, chuto que vai receber um strip mall junto ao posto, assim como fizeram no Recreio.
Ansioso pra conhecer este lançamento da Cyrela, espero que siga o mesmo padrão dos atuais lançamentos de São Paulo...
clayrga- Mensagens : 53
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Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
clayrga escreveu:Admin escreveu:Admin escreveu:Lembrando que ainda estão previstos mais 2 lançamentos na Barra de verdade esse ano. Como sempre, tudo que acontece na Dubai carioca, vcs ficam sabendo aqui em primeira mão.
Um deles já está saindo do forno. Lançamento da Cyrela, em frente ao Rio Mar. Serão aptos de 120 m2, 160 m2 e 180 m2 e coberturas.
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Esse terreno maior, ao lado do que está destacado em vermelho. Aliás este último, já obras, receberá um posto de gasolina. Pelo maquinário, bate estacas e pelo tamanho do terreno, chuto que vai receber um strip mall junto ao posto, assim como fizeram no Recreio.
Ansioso pra conhecer este lançamento da Cyrela, espero que siga o mesmo padrão dos atuais lançamentos de São Paulo...
Os novos lançamentos da Cyrela em São Paulo estão muito bonitos. Pelas metragens, serão apartamentos voltados na faixa de R$ 1,5 mi ~ R$ 2 mi. Espero que seja ainda esse ano.
Re: Região da Barra da Tijuca - o futuro da cidade passa por aqui
Admin escreveu:Admin escreveu:Como primeira postagem deste fórum: a volta da Torre Athaydeville ao mercado. Já em obras desde fevereiro deste ano, a Torre H, como é conhecida, está sendo reformada para flats de 45 m2. As obras incluem ampliação do estacionamento subsolo e a criação de um centro comercial na frente do empreendimento, colado à Av. das Américas.
Lançamento previsto para o 2º semestre.
Como havia postado aqui, o retrofit da Torre Athaydeville segue em obras. Aqui mesmo no fórum postei foto das obras no terreno, que neste momento se concentram nos andares subsolos, para aumentar a oferta de vagas. A obra está sendo tocada por uma empresa de Miami, que possui outros projetos similares no mundo.
Haverá um centro comercial com testa para Av. das Américas, em frente ao empreendimento. O prédio ficará assim:
O construtor liberou a planta do projeto no seu Instagram. Não consegui entender pelo terreno como ficariam as disposições. Ao que parece, haverá um centro comercial, só não consegui localizar se de frente para Av. das Américas (o mais provável):
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Shopping Metropolitano vai ganhar um Taco Bell
Praia da Macumba
Prefeitura gastou R$ 45 milhões em 20 anos para tentar conter ressacas na Praia da Macumba
As informações são de relatório do Tribunal de Contas do Município, que determinou criação de plano para solucionar problemas em 90 dias
RIO - A prefeitura do Rio já gastou R$ 44,9 milhões (em valores atualizados) desde 1999 em tentativas de estabilização a Praia da Macumba , no Pontal, na Zona Oeste do Rio. Mas a injeção de milhões foi insuficiente para conter a força das ondas. Não é possível sequer determinar durante quanto tempo as obras realizadas conseguirão resistir e quando outro acidente pode vir a acontecer, já que nenhuma intervenção conseguiu resolver o problema das ressacas em definitivo. As informações constam em um relatório divulgado após uma inspeção extraordinária recém-concluída pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) na região.
Com base no documento, o TCM determinou na semana passada que a prefeitura crie em 90 dias um plano para solucionar em definitivo os problemas crônicos de erosão da praia e desenvolva um plano para monitorar de forma permanente os deslocamentos da areia naquele trecho da orla. De acordo com os técnicos do TCM, as últimas intervenções na região, realizadas em 2017 e 2018, não garantem a segurança para frequentadores e moradores dos prédios próximos. Segundo representantes do tribunal, as obras sequer tiveram licença ambiental, já que foram executadas com base em contratos de emergência. O pior incidente ocorreu entre setembro de 2017. As ondas derrubaram o calçadão, postes de iluminação, um quiosque e até os acessos a dois condomínios da orla.
A situação atual da praia não é animadora. Trechos do meio-feio da ciclovia inagurada no ano passado estão cedendo e facilitam o acúmulo de areia na pista exclusiva para bicicletas. Parte da estrutura com pedras que servem de contenção próximo ao estabelecimento Casa do Pastel está corroída. A bancária Luana Lopes, de 29 anos, corre diariamente na praia e diz que observa a degradação da orla.
— As intervenções que já foram feitas não foram executadas com qualidade. A obra de contenção foi realizada há pouco tempo, mas já está toda deteriorando. Alguns deques de madeira estão destruídos e as barreiras construídas não são seguras, parte já está desmoronando — declarou Luana.
A conclusão da auditoria do TCM de que novos acidentes podem ocorrer se baseia em um um relatório das empresas que executaram as obras emergenciais de 2017. Um dos trechos do documento ressalta que é preciso um engordamento artificial que reponha areia em toda a Praia da Macumba e não apenas nos trechos em que os acidentes são mais comuns. No texto, as empresas afirmam que as últimas intervenções executadas "evidentemente cumprirão a função de proteção costeira emergencial, porém com vida útil limitada, requerendo adiante uma solução definitiva. (...). Enquanto esta não for restabelecida, a vida útil de qualquer intervenção emergencial, como a solução proposta e executada, é imprevisível face às condições oceanográficas".
A fragilidade das obras é motivo de preocupação para o empresário Vinicius Yoshida, que está prestes a abrir um restaurante na altura na Praia da Macumba. Morador da região há mais de 20 anos, ele, que tem 31, disse que já testemunha até um movimento de moradores que, preocupados, estão deixando o bairro.
— As pessoas estão indo embora daqui. Tem muita placa anunciando aluguel e venda, e por valores abaixo do mercado. Já vi imóveis sendo arrendados por R$ 1.500, por exemplo. Esse não é um valor normal no Recreio. A gente percebe uma preocupação com essa situação, porque quando a maré invade a orla, levando risco para quem vive ali, isso causa prejuízo para muita gente — contou Vinícius.
Nascido e criado nas imediações da Praia da Macumba, Marcos Lázaro, que tem 55 anos, afirmou que o problema com as marés é uma questão antiga dos moradores.
— Quando vem uma ressaca mais forte, a gente já fica com medo, porque o risco de atingir as casas é grande. Contra a natureza, é difícil brigar. Mas, quando a obra não é boa o suficiente, fica ainda mais complicado.
Em nota, a Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Conservação informou que ainda não foi notificada sobre a decisão do TCM. O órgão informou que, assim que o documento chegar à prefeitura, serão tomadas as providências necessárias.
O alerta das empreiteiras sobre a necessidade de estabilizar toda a praia é semelhante a ideias defendidas por especialistas para a região nos últimos anos. A Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ), apresentou no ano 2000 uma proposta de um quebra-mar que impediria o deslocamento da areia por fatores como a ação dos ventos e das marés (veja abaixo um infográfico com mais detalhes sobre o projeto) . O plano foi entregue ao então prefeito Luiz Paulo Conde. O estudo, inclusive, é citado no relatório da inspeção.
De acordo com o relatório do TCM, cinco intervenções de grande porte foram realizadas na Praia da Macumba nos últimos 21 anos. As obras de 2017 ficaram na segunda posição entre as mais caras. Na ocasião, foram gastos R$ 14,8 milhões (em valores atualizados). A obra mais cara foi feita em 2003. O então prefeito Cesar Maia gastou R$ 21,9 milhões em uma intervenção paisagística pelo projeto Eco-Orla, que incluiu a implantação de um calçadão, ciclovia e nova rede de drenagem. No entanto, a estrutura cedeu em 2005, apenas duas semanas após ser entregue. Na época, a recuperação estrutural exigiu R$ 2,6 milhões. As obras de recuperação ocorreram em 1999, 2004, 2005 e 2017.
https://oglobo.globo.com/rio/prefeitura-gastou-45-milhoes-em-20-anos-para-tentar-conter-ressacas-na-praia-da-macumba-1-24031281
As informações são de relatório do Tribunal de Contas do Município, que determinou criação de plano para solucionar problemas em 90 dias
RIO - A prefeitura do Rio já gastou R$ 44,9 milhões (em valores atualizados) desde 1999 em tentativas de estabilização a Praia da Macumba , no Pontal, na Zona Oeste do Rio. Mas a injeção de milhões foi insuficiente para conter a força das ondas. Não é possível sequer determinar durante quanto tempo as obras realizadas conseguirão resistir e quando outro acidente pode vir a acontecer, já que nenhuma intervenção conseguiu resolver o problema das ressacas em definitivo. As informações constam em um relatório divulgado após uma inspeção extraordinária recém-concluída pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) na região.
Com base no documento, o TCM determinou na semana passada que a prefeitura crie em 90 dias um plano para solucionar em definitivo os problemas crônicos de erosão da praia e desenvolva um plano para monitorar de forma permanente os deslocamentos da areia naquele trecho da orla. De acordo com os técnicos do TCM, as últimas intervenções na região, realizadas em 2017 e 2018, não garantem a segurança para frequentadores e moradores dos prédios próximos. Segundo representantes do tribunal, as obras sequer tiveram licença ambiental, já que foram executadas com base em contratos de emergência. O pior incidente ocorreu entre setembro de 2017. As ondas derrubaram o calçadão, postes de iluminação, um quiosque e até os acessos a dois condomínios da orla.
A situação atual da praia não é animadora. Trechos do meio-feio da ciclovia inagurada no ano passado estão cedendo e facilitam o acúmulo de areia na pista exclusiva para bicicletas. Parte da estrutura com pedras que servem de contenção próximo ao estabelecimento Casa do Pastel está corroída. A bancária Luana Lopes, de 29 anos, corre diariamente na praia e diz que observa a degradação da orla.
— As intervenções que já foram feitas não foram executadas com qualidade. A obra de contenção foi realizada há pouco tempo, mas já está toda deteriorando. Alguns deques de madeira estão destruídos e as barreiras construídas não são seguras, parte já está desmoronando — declarou Luana.
A conclusão da auditoria do TCM de que novos acidentes podem ocorrer se baseia em um um relatório das empresas que executaram as obras emergenciais de 2017. Um dos trechos do documento ressalta que é preciso um engordamento artificial que reponha areia em toda a Praia da Macumba e não apenas nos trechos em que os acidentes são mais comuns. No texto, as empresas afirmam que as últimas intervenções executadas "evidentemente cumprirão a função de proteção costeira emergencial, porém com vida útil limitada, requerendo adiante uma solução definitiva. (...). Enquanto esta não for restabelecida, a vida útil de qualquer intervenção emergencial, como a solução proposta e executada, é imprevisível face às condições oceanográficas".
A fragilidade das obras é motivo de preocupação para o empresário Vinicius Yoshida, que está prestes a abrir um restaurante na altura na Praia da Macumba. Morador da região há mais de 20 anos, ele, que tem 31, disse que já testemunha até um movimento de moradores que, preocupados, estão deixando o bairro.
— As pessoas estão indo embora daqui. Tem muita placa anunciando aluguel e venda, e por valores abaixo do mercado. Já vi imóveis sendo arrendados por R$ 1.500, por exemplo. Esse não é um valor normal no Recreio. A gente percebe uma preocupação com essa situação, porque quando a maré invade a orla, levando risco para quem vive ali, isso causa prejuízo para muita gente — contou Vinícius.
Nascido e criado nas imediações da Praia da Macumba, Marcos Lázaro, que tem 55 anos, afirmou que o problema com as marés é uma questão antiga dos moradores.
— Quando vem uma ressaca mais forte, a gente já fica com medo, porque o risco de atingir as casas é grande. Contra a natureza, é difícil brigar. Mas, quando a obra não é boa o suficiente, fica ainda mais complicado.
Em nota, a Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Conservação informou que ainda não foi notificada sobre a decisão do TCM. O órgão informou que, assim que o documento chegar à prefeitura, serão tomadas as providências necessárias.
O alerta das empreiteiras sobre a necessidade de estabilizar toda a praia é semelhante a ideias defendidas por especialistas para a região nos últimos anos. A Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ), apresentou no ano 2000 uma proposta de um quebra-mar que impediria o deslocamento da areia por fatores como a ação dos ventos e das marés (veja abaixo um infográfico com mais detalhes sobre o projeto) . O plano foi entregue ao então prefeito Luiz Paulo Conde. O estudo, inclusive, é citado no relatório da inspeção.
De acordo com o relatório do TCM, cinco intervenções de grande porte foram realizadas na Praia da Macumba nos últimos 21 anos. As obras de 2017 ficaram na segunda posição entre as mais caras. Na ocasião, foram gastos R$ 14,8 milhões (em valores atualizados). A obra mais cara foi feita em 2003. O então prefeito Cesar Maia gastou R$ 21,9 milhões em uma intervenção paisagística pelo projeto Eco-Orla, que incluiu a implantação de um calçadão, ciclovia e nova rede de drenagem. No entanto, a estrutura cedeu em 2005, apenas duas semanas após ser entregue. Na época, a recuperação estrutural exigiu R$ 2,6 milhões. As obras de recuperação ocorreram em 1999, 2004, 2005 e 2017.
https://oglobo.globo.com/rio/prefeitura-gastou-45-milhoes-em-20-anos-para-tentar-conter-ressacas-na-praia-da-macumba-1-24031281
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